O Bullying sempre existiu, porém com o acesso às informações este assunto acaba sendo mais discutido.
Devemos levar o assunto para as escolas, com o objetivo de incentivar a reflexão.
Eu mesma, quando criança era chamada de magrela, CDF, Olívia Palito. Sofria com o Bullying na escola, mas nem sabia que isto que ocorria comigo e com outras crianças tinha um nome. Era tímida e não comentava isso em casa. Talvez por achar que não tinha muito o que fazer.
Em certa ocasião fui para a diretoria juntamente com outro menino que me agrediu fisicamente no bebedouro. Falei para a diretora o que acontecia comigo, mas tudo piorou, pois a diretora foi até a minha sala de aula e chamou a atenção dos alunos, para que não fizessem mais isso. Esta atitude de proteção da diretora me causou ainda mais episódios de Bullying, pois eu comecei a ser chamada de 'queridinha da diretora'.
Atualmente, com o Cyberbullying, ou seja, a exposição de alguém nas redes, acabam aumentando ainda mais a agressão da vítima para um público enorme, coisa que até meados do século passado não acontecia. As pessoas sofriam o Bullying, mas a exposição se limitava a ambientes restritos.
É importante frisar que para que haja o Bullying os episódios têm que ser frequentes e recorrentes, e não esporádicos.
Mas por que, apesar de tantas ações de conscientizações, há muitos episódios de Bullying? Como reconhecer o problema? Quem são os agressores? E os agredidos? O Bullying praticado na internet que expõe a pessoa mundialmente ao constrangimento?
Estas e outras perguntas são respondidas na Cartilha Bullying (Site) - Ministério Público do Estado de São Paulo. Acesse o link e leia a Cartilha na íntegra.
Alessandra Bizeli Oliveira Sartori
Coordenadora Clínica SabiaMente
Pedagoga - Unopar
Psicopedagoga - Unifev
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