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Estimulação para bebês

Atualizado: 16 de set. de 2020

A estimulação compreende o uso de técnicas e atitudes adequadas e indispensáveis à criança nos primeiros meses de vida para garantir uma evolução tão normal quanto possível.

Estimular não significa forçar a criança, significa acompanhá-la e desenvolver sua máxima potencialidade. Fazer a criança se desenvolver dá alegria e confiança aos pais. A Estimulação é essencial ao Desenvolvimento, constitui uma necessidade humana básica para um crescimento e desenvolvimento harmônico, pois através desta prática, a criança desenvolve o seu potencial genético e atinge a maturidade física, mental e social.


Os pais podem, a partir dos 3 meses de idade perceber alguns sinais de que o desenvolvimento de seu bebê não está evoluindo como esperado para cada fase.

Algumas coisas que os pais devem observar:

· Coordenação motora;

· Linguagem receptiva (se o bebê entende o que o outro fala);

· Linguagem expressiva (se o bebê demonstra alguns sons com intuito de se comunicar);

· Interação com as pessoas que vive (pais, irmãos, outras crianças):

· Desejo e busca pelos adultos;

· Dificuldade para brincar de "faz de conta";

· Irritabilidade ou apatia exagerados;

Visando o desenvolvimento global da criança, a estimulação deve compreender o uso de medidas, atitudes e técnicas voltadas a diferentes áreas. Divide as manifestações de conduta do indivíduo em quatro áreas:


Conduta motora: capacidade de realizar movimentos como se equilibrar, sentar, ficar de pé e andar; conduta adaptativa: adaptação de criança a objetos e tarefas propostos; conduta de linguagem: inclui toda forma de comunicação visível; conduta pessoal-social: compreende a reação frente a outras pessoas e frente a estímulos culturais.


Para cada uma dessas áreas e em diferentes faixas de idade o autor indica objetivos a serem atingidos com estimulação e os procedimentos que devem ser executados para atingí-Ios. O atendimento para ser bem executado é necessária a presença de um responsável juntamente com o bebê.


É POSSÍVEL ESTIMULAR EM CASA?


É possível, porém não o mais indicado. É importante que a família e a equipe, trabalhem juntos para melhores resultados. A estimulação nesta fase é feita basicamente com brincadeiras e faz com que a criança aprenda melhor sobre si, o mundo que a cerca, o espaço em que ela vive, seja na escola ou em casa.


Primeira fase - 0 a 3 meses: esta fase é uma das mais importantes, pois é a partir desse contato com os pais que a criança amadurece o seu lado socioafetivo. Nesta fase o mais importante é o contato com o pai e a mãe. No primeiro mês é mais um afago que uma brincadeira. O bebê precisa de contato e carinho. Uma dica é conversar bastante. Na hora do banho e de trocar as fraldas, por exemplo, os pais podem ir falando para o bebê o que está fazendo: "vamos lavar a mão", "olha o pezinho", "vamos trocar a roupa", "tomar banho". Cantar para o bebê dormir e massageá-lo com as mãos também são dicas para esta fase.

Segunda fase - 3 a 6 meses: as relações com o mundo exterior são mais fortes. O bebê já se senta com apoio, vira a cabeça quando ouve um barulho, tenta equilibrar-se, orienta-se no espaço. Neste período o bebê começa entender o corpo como sendo seu, por isso ele brinca com o mesmo.


Terceira fase - 6 a 12 meses: esta é a fase em que a criança encontra sua independência motora. Tem vontade de pegar tudo, já pega os brinquedos, sobe e desce, grita, canta. É neste período que a criança toma consciência de si e dos outros. A mãe deixa de fazer parte do bebê. Neste momento é muito importante o carinho e a compreensão de quem esta a volta da criança, pois é neste momento que a criança mexe em tudo. É importante proporcionar atividades lúdicas e sonoras.


VOCÊ SABIA? A estimulação com os bebês reforça o vínculo com os pais?

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